domingo, julho 24, 2011

ATÉ UM DIA DESTES



até um dia destes...
*vou exercer a função de vagabundo durante uns tempos.
talvez volte ou não...

sábado, julho 23, 2011

TRISTES DIAS...DO PRINCIPIO DO MUNDO ATÉ AO FIM DO MUNDO

(arsvitaest)

neste último mês perdi dois grandes amigos - o carlos e o victor. sinto que o mundo em geral e o rosmaninhal em particular ficou demasiado fragilizado, perdeu muito do encanto que estes grandes amigos lhe davam com a sua energia e com a sua entrega e vida extrema, os seus sorrisos...tantas conversas de paixão e de amizade para que num qualquer dia tudo fique vazio, oco de sentido. e agora dizem os nossos corações...e agora? por essas ruas de palavras apagadas projectam-se as tristes e ferozes ausências. ficam as coisas e vão-se as essências.
maldito tempo vazio...talvez nos voltemos a encontrar nessa extremidade da alegria por descobrir. aguardemos esses campos verdes de esperança.

EM TORNO DA EXPOSIÇÃO "QUANDO A GENTE ANDAVA AO MENÉRIO"

CCR, Idanha-a-Nova, 2011.

cap. III


finalizado o processo de construção/criação da respectiva peça em falta na vagoneta, esta foi devidamente transportada para o espaço expositivo. nesta fase tivemos em conta as energias e as soluções para a integração deste objecto. porém, mesmo depois dos desenhos do projecto expositivo, impos-se sempre as opções inesperadas, essas dinâmicas que o acto de improviso pode impor. quanto a mim, são energias que geram fecundas imaginações em torno dos objectos.

sexta-feira, julho 22, 2011

EM TORNO DA EXPOSIÇÃO "QUANDO A GENTE ANDAVA AO MENÉRIO"

idanha-a-nova, estaleiro municipal, 2011.

cap. II

depois dos devidos acordos deslocamo-nos num transporte do municipio para carregar e transportar o respectivo chassis para o estaleiro municipal. nesta viagem esteve presente um dos serralheiros principais do municipio (Sr. Abilio Carreiro). o proposito seria avaliar mediante o seu olhar especializado a possibilidade de elaborar/criar uma das peças que estava em falta na vagoneta, a respectiva caixa. já no estaleiro, o sr. abílio iniciou o talentoso trabalho de criar uma caixa a partir do modelo que foi possibilitado e visualizado no terreno de proveniência do chassis (muito em breve, este "terreno" também será trazido para este espaço de partilhas). aqui, no espaço do estaleiro municipal (que me traz infímas memórias do labor do meu pai) iniciamos outros trabalhos, ou seja, aqueles que um serralheiro desenvolve no espaço da sua oficina. com esta dinâmica gerada por um velho chassis de uma vagoneta mineira e sempre em seu redor, já estavamos a documentar o importante labor deste serralheiro especializado, algumas das suas aprendizagens e histórias de vida, assim como o seu espaço de trabalho e o seu lugar dentro da instituição.

quinta-feira, julho 21, 2011

*EM TORNO DA EXPOSIÇÃO "QUANDO A GENTE ANDAVA AO MENÉRIO"

chassis de uma antiga vagoneta, mata da rainha, 2011


porque o inicio da materialização da ideia de uma exposição ou parte daquilo que a complementa e lhe dá novos sentidos raramente se documenta, ou seja, a sua preparação enquanto projecto e o seu processo de montagem, finalização e a sua vida quotidiana. assim sendo, vou empreender aqui uma pequena travessia pelo universo de uma empolgante descoberta de um objecto intimamente relacionado com o labor mineiro - um chassis de vagoneta - até culminar na sua integração numa das estruturas pensadas para a respectiva exposição.

Cap. 1

a descoberta...

depois de algumas viagens deambulatórias/introspectivas em torno das antigas minas de volfrâmio da Mata da Rainha, conhecemos o senhor J.L. que foi quem nos levou até ao velho chassis abandonado, aliás, propriedade sua. o que fazer com este objecto anulado da sua memória? reflectimos em torno dele, admiramo-lo, sentimos a sua volumetria, perscrutamos os seus segredos, (re)construimos histórias em torno da sua velha funcionalidade no interior da mina (transporte das terras do interior das galerias para o exterior) ao mesmo tempo que conversamos horas com o senhor J. L.. foi precisamente através destas conversas que viemos a saber que o senhor J. L. tinha uma ligação ao concelho de idanha-a-nova, pois tinha chefiado o posto fronteiriço de Segura nos anos 77/80. a partir daqui já estavamos a construir sentidos muito para além da materialidade do objecto e da sua funcionalidade.

(cont.)


segunda-feira, julho 18, 2011

CCR: O RETORNO DOS OLEIROS



depois de um alargado periodo de deambulação desta colecção fundadora do CCR, eis que regressou à "fonte" com novas leituras.

domingo, julho 17, 2011

CCR: EXPOSIÇÃO "QUANDO ANDAVAMOS AO MENÉRIO"



visitem esta extraodinária exposição...

quinta-feira, julho 14, 2011

PATRIMÓNIOS MINEIROS

fundo de uma bacia de minério, Segura, 2011.

em jeito de "introito" de uma exposição que estamos a preparar sobre estes mesmos patrimónios. está quase...

segunda-feira, julho 11, 2011

LUGARES MÁGICOS. S. PEDRO DE VIR A CORÇA (MONSANTO)


Monsanto (Idanha-a-Nova), capela de S. Pedro de Vir a Corça, 2011.

"Mas em nenhum outro lugar desta região raiana é mais evidente e forte esse sentimento que num pequeno e isolado local situado a poente do cabeço de Monsanto - S. Pedro de Vir a Corça. Nesse sítio, onde a proximidade do cabeço granítico adensa a vegetação num bosque de sobreirais e de altas giestas e estevas num sabor de fresco oásis, ergue-se uma pequena capela românica de invocação a S. Pedro de Vir a Corça. A sua situação no sopé do cabeço de Monsanto que, deste lado do poente, se ergue em toda a sua pujante e esmagadora presença (fortemente traduzida pela sensação de equilibrio instável que se desprende do amontoado caótico dos enormes blocos que, ao longo do tempo, a erosão foi modelando e acumulando), torna mais definido e forte esse sentimento quase pagão misto de paz, de tranquilidade e de temor. Nele perdura, dum modo diríamos que palpável, o espirito do lugar, o genius loci, que conferiu a este lugar a particularidade de Santuário, pois aí se respira ainda hoje, muito densamente, esse sentimento do Sagrado"

Adelaide Salvado, O espaço e o sagrado em S. Pedro de Vir a Corça. p. 13.

domingo, julho 10, 2011

ON THE ROAD


pelas terras de D. Quixote (Castilla y Leon)...
sem esses medos atrozes e com o coração humano cheio de sonhos.
afinal, quem somos? maquinas de fazer dinheiro ou seres humanos?

NOITES ASSIM


bastam algumas palavras e já sabemos onde nos posicionamos. hoje mesmo com "rimbaud" no espirito e muita metafisica no copo e doors no ouvido....

TAMANHA PRECISÃO


que tristeza do fazer de muitos. sem reflexões de pensamento são tudo e tão néscios. nada... nem um livro se lê e são mestres do mundo dos livros. aterrador....este é o país dos néscios por nomeação.







sábado, julho 09, 2011

ARTE SACRA


imagem de Cristo no sepulcro, igreja do Santo Sepulcro
(ordem do Santo Sepulcro, sec. XII), Zamora. 2011

sexta-feira, julho 08, 2011


pelos mitos e pelas eras...

PEQUENAS VIAGENS

ladoeiro, 2011.


enquanto os ventos são suaves e os pensamentos selvagens as pequenas viagens serão sempre perfumadas...

quinta-feira, julho 07, 2011

SEGURA

segura (idanha-a-nova), 2011.

retive a singular inscrição que está na entrada desta casa:

casa
o meu paraíso
(Leif Podhajsky)

recomeçei a ler teixeira de pascoaes:

"não sou dos que blafesmam de Deus, por ele ter criado as moscas"


terça-feira, julho 05, 2011

ARTE NAS PORTAS

zamora (espanha), 2011.

um espanto de gravados em madeira numa almofada de uma porta.

ON THE ROAD


pelas terras alentejanas...

domingo, julho 03, 2011

MUSEO ETNOGRAFICO DE CASTILLA Y LEON


um objecto seleccionado. esta forma de evidenciar objectos que de alguma forma estão ausentes das colecções expostas traz para o interior do espaço do museu novas e pertinentes leituras.

MUSEO ETNOGRAFICO DE CASTILLA Y LEON

zamora, 2011

um museu admirável a todos os niveis. aqui um dos acessos ao auditório principal.